
Apelido muito antigo, patronímico de Lopo, isto é, começado a usar por alguém cujo pai teve esse nome próprio, formando-se assim várias famílias não só em Portugal como em Espanha, de onde alguns Lopez vieram para Portugal. Uns desses, os Lopez de Cidade Rodrigo, dos quais já havia um ramo em Portugal nos finais do século XV, trazem por armas: Esquartelado: o primeiro e o quarto de azul com uma estrela de ouro, de seis raios; o segundo e o terceiro de vermelho, com uma flor-de-lis de prata; bordadura de vermelho, carregada de oito aspas de ouro. Timbre: uma aspa da bordadura. A João Lopes, Cavaleiro da Casa da Infanta D. Joana, filha de D. Afonso V, pelos serviços prestados a este Príncipe por mar e por terra, tanto nas partes de África, na expugnação da vila de Arzila e tomada da cidade de Tânger e na de Anafé, como nos Reinos de Castela, estando com seu Rei na batalha que ele teve com o da Sicília, lhe fez o soberano mercê de armas novas, por Carta de 6 de Junho de 1476, passada na cidade de Toro: De azul, com uma palmeira de ouro, rematada por um corvo de negro, levantando voo. Timbre: o corvo do escudo, com um ramo de palmeira de ouro no bico. A D Toríbio Lopes, Deão da capela da Raínha e Bispo de Miranda, concedeu D. João III, por Carta passada a 4 de Novembro de 1545, armas de mercê nova, em atenção aos serviços prestados à Rainha sua mulher em Castela e em Portugal, sempre com muita lealdade. ...