Desconhece-se a origem deste apelido, certamente principiado em alcunha. A pessoa mais antiga que com ele aparece é Lourenço C., vedor da Justiça e meirinho da Beira no reinado de D. Afonso VI, como se vê duma provisão do mesmo príncipe datada de 12-IV-1335. No tempo de D. Afonso V viveu Martim C. escudeiro da Casa Real, aio dum sobrinho do mesmo Rei, alcaide dos montes do termo de Lisboa, ofício que cedeu ao Rei por 5400 reias brancos de tença anual, concedidos por Carta de 13-XI-1455, mais tarde cavaleiro da Casa do mesmo soberano e contador da comarca de Setúbal por Carta de 14-X-1465. Foi criado da Rainha D. Isabel, mãe de D. João II, cavaleiro da casa deste príncipe, do qual houve confirmação do ofício de contador por Carta de Maio de 1486. Entre este Martim C. e Lourenço C., primeiramente referido, nunhuma relaçao de parentesco se conhece ao certo, supondo-se, porém, um descendente do outro. Martim C. casou e deixou geração que continuou o apelido. Timbre: um leão sainte de ouro, carregado de quatro bandas de vermelho. ...
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Notas legais
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As variações de sobrenomes são frequentes e derivam principalmente de atos involuntários, como erros de tradução ou inflexões dialetais, ou de atos voluntários, como tentativas de escapar da perseguição ou aquisição de títulos e propriedades de outras famílias
