Portugûes
O primeiro que se chamou A. foi Rui Peres, que dizem haver tomado este apelido por ser natural de Ávila ou Avilés. Rui Peres de A., que vivia por 1248, era filho de Pedro Peres e sobrinho de Nuno Peres de Quinhones, 1° mestre da Ordem de Calatrava, filhos de Guterre Peres de Quinhones e netos de Álvaro Peres de Quinhones, descendente dos Condes das Astúrias, que procediam por varonia do Reis de Leáo. Este apelido passou a Portugal com domingos de Avilez, que os genealogistas dizem ser descendente do sobredito Rui Peres de A.. Viveu nas Astúrias, onde possuía terras, no reinado de D. Pedro, o Cruel cujo partido tomou contra o Mestre de Snt'Iago D. Henrique, seu irmão, o qual, saindo vencedor da luta, perseguiu todos os partidários daquele Rei, muitos dos quais buscaram asilo na Corte de D. Fernando de Portugal. Entre estes veio Domingos de A., depois de matar o fidalgo a quem haviam feito mercê das sua terras, na ocasião em que ia tomar posse delas. Acompanhou-o seu filho Fernando de A.; ao chegarem a Portugal foram recebidos com grandes honras por D. Álvaro Gonçalves Pereira, Prior do Crato, por saber a sua qualidade. Fernando de A. serviu D. João I contra Castela nos esquadrões que o Condestável D. Nuno Álvares Pereira comandava no Alentejo. Casou com uma parenta do D. Prior do Crato, talvez sua filha, de quem deixou geração que continuou o apelido. Timbre: meio mouro sainte, toucado de prata, com os braços de carnação, tando ao ombro direito a maça de armas do escudo. 2) Alguns autores genelaógicos dizem que V. e Avilez constistuem uma só família originária de Espanha, cujo solar é a vila de Avilês nas Astúrias, mas há a considerar que V. é patronímico de Vela. O apelido V.,