Portugûes
Este apelido foi na origem patronímico derivado de Diego, pelo que não há só uma família deste nome, mas muitíssimas. Alguns usam por armas as seguintes, que parece terem sido dadas a um Domingos. Outra família descende, por legítima varonia, de Francisco-Felisberto D. Costa, proprietário, o qual casou na Sé Patriarcal de Lisboa, a 17.5.1851, com Maria-do-Carmo Castagna, descendente de um ramo de uma família nobre de Génova (à qual pertenceu o Papa Urbano VII, João-Baptista Castagna), radicado na ilha de Malta há séculos, tendo seu pai fixado residência em Lisboa no princípio do séc. XIX. Deste casal foi filho Francisco-Felisberto D. Costa (1853-1913), coronel de eng.ª, lente da Escola do Exército, do Inst. Superior Industrial e do I. S. T., deputado pelo Partido Progressista, Ministro da Marinha e do Ultramar (no reinado de el-Rei D. Carlos), director-geral do Ultramar e ministro do Reino (no reinado de el-Rei D. Manuel), conselheiro de Estado, Par do Reino (carta régia de 4.4.1905), medalha de prata de Bom Comportamento, cavaleiro, oficial e comendador da o. de S. Bento de Aviz, cavaleiro da o. de S. Tiago, grã-cruz do Elefante da o. do Danebrog, grã-cruz do Mérito Naval de Espanha, grã-cruz da coroa da Roménia, grã-cruz de Estrela Negra do Dahomé, grã-cruz de S.to André da Rússia, comendador e grã-cruz da c. de Cristo, etc., o qual casou em 1886 com D. Clementina-Augusta Tavares Gomes. Dos quatro filhos deste casal o único que teve descendéncia foi Henrique D. Costa, pai do actual representante desta família.