Portugûes
Descendem os Feios das mais antigas linhagens portuguesas. De Gil Anes de Ataíde e de sua mulher, D. Elvira Anes Alcoforado, nasceu Martim Gil, a quem chamaram o F., alcunha de que derivou o apelido. Martim Gil recebeu-se com D. Maria Fernandes, filha de Fernão Martins Leitão e de D. Maria Anes, da qual teve vários filhos, sendo um deles Martim Gil F., de quem, parece, descendem os deste apelido, pois não se conhece a ligação dele com João F. fidalgo honrado do tempo de D. Fernando, ascendente certo mais ramoto da família. Alguns autores dizem que os Feios descendem de D. Rodrigo Fernandes, e F. de Valdorna outros de um dos Infantes de Carrião, e Brandão informa que havia um Pedro F. em 1177 a. D., que possuía uma fazenda em Tomar, junto da de Gonçalo Zarco. Também certos autores começam a deduzir a linhagem dos Feios, não a partir de João F., que alguns chamam Fernão, mas de seu bisavô Fernão F., que dize, descendente dos Infantes de Carrião e fundador, com sua mulher, das igrejas de Santa Maria de Peraboa e de S. Silvestre da Covilhã. No século XIX e talvez mesmo anteriormente, muitas pessoas escreviam Fêo em lugar de F. e Corrêa em vez de Correia. A grafia em nada alterava e pronúncia, que era F. e Correira, tal como no adjectivo e substantivo de que derivaram os dois apelido. Timbre: um ramo de feijoeiro florido, tudo de verde. Timbre: um leão bandado de prata e de vermelho. Timbre: un leão de prata, armado, lampassado e bandado de vermelho.