Portugûes
Apelido que primitivamente foi patronímico de Mendo, pelo que há muitas famílias do mesmo nome, mas de origem diversa. Alguns M. trazem por armas: Partido: o primeiro de vermelho, com um braço armado de prata, movente da partição, empunhando una espada do mesmo guarnecida de ouro, com a ponta para baixo, enfiando um broquel do mesmo; o segundo de ouro, pleno. Timbre: o braço do escudo, com a espada levantada. Outros usam as seguintes armas: Cortado: o primeiro de azul, com um muro ameiado flanqueado de duas torres de prata, lavrado e aberto de negro; o segundo partido: o primeiro de vermelho, com uma cabeça de mouro cortada de vermelho e fotada de prata e de azul, o segundo de vermelho, com três lanças de prata, hasteadas de ouro, com os ferros para cima, postas 2 e 1. Timbre: a cabeça de mouro do escudo. Estas armas são as que forma concedidas em 1520 e Menuel M. com o apelido de Tânger, mal descritas. Assim se passaram vários cartas de brasão, atribuindo-as ao apelido M.. Rui M., cônsul em Antuérpia em 1566, parece que usava as armas abaixo descritas, que se vêem no selo com que firmou em 7 de Agosto do referido ano uma sua carta dirigida a Pedro de Alcáçova Carneiro, mas ainda que as armas fossem suas próprias, não se pode afirmar que representem o apelido M., embora Braamcamp Freira assim o tenha julgado. São tais armas: De ..., com três pássaros, de ..., postos 1 e 2, o do chefe e o da direita, volvidos.