Portugûes
Querem alguns autores que esta linhagem provenha de D. Paio Mogudo de Sandim e que o seu solar seja na freguesia de S. Martinho de S. entre Braga e Guimarães, ondse existe uma torre fundada por este cavaleiro, ou na quinta de S., na freguesia de S. Clemente com aquela do concelho de Guimarães, e ambas lugares com as denominação de S. Outros genealogistas dizem que o solar é a torre de S. na Galiza da qual foi senhor João de S., casado com D. Teresa de Castro. En tempo de D. Dinis viveu um Fernão de S., cavaleiro valoroso, senhor da referida quinta de S. talvez ascendente do João atrás nomeado, se pertenciam à mesma linhagem. Este João de S. teve de sua mulher vários filhos e entre eles Álvaro de S. que se recebeu com D. Brites de Meneses, filha de Afonso Teles de Menenses, o Tição, pai de Lopo Afonso de S. e de Pedro Lopes de S., que ficou em Castela, onde a sua descendência se ligou a grandes casas. Lopo Afonso veio para Portugal com seu irmão Pedro Lopes, por haverem deitado por uma janela um abade de Celanova. Pedro Lopes voltou para Castela. Ambos forma mutio bem recebidos pelo Rei de Portugal D. João I. Sobre a filiação destes irmãos nem todos são concordes, pois uns a dão como se indica, ao passo que outros fazem Lopo e Pedro filhos do avô paterno, e portando, irmãos do que vai nomeado por pai. De Lopo Afonso descendem os Sandes, portugueses. Timbre: um leão sainte de vermelho, rematado por uma flor-de-lis de ouro.