Portugûes
Descendem os deste apelido da linhagem dos de Riba de Vizela. D. Soerio Reimondo de Riba de Vizela, que em princípios do século XIII vivia na sua Quinta de Aguiar, freguesia de S. Cosme, concelho de Gondomar, junto do Porto, foi rico-homem e alferes-mor de D. Afonso II e casado com D. Urraca Viegas. Dum dos seus filhos, D. Mendo Soares de Melo, provieram os deste apelido, e de outro. Pedro Soarez de A., os Alvins. Este Pedro Soares, que primeiro se chamou de Pousada, por viver durante algum tempo na quinta deste nome, situada na freguesia de S. Miguel de Carvalho, concelho de Celorico de Basto, tomou depois o apelido de Alvim por morar no lugar de A., na Terra de Basto, o qual ficou solar da família. Pedro Soares de A. recebeu-se com D. Maria Esteves, filha de Estêvão Malho da Lavandeira e de D. Maria Lourenço da Cunha, sua mulher. A esta família pertencia a Condessa D. Leonor de A., mulher do Condestável D, Nuno Álvares Pereira, filho de João Pires de A. e de sua mulher, D. Branca Pires Coelho, neta paterna de Martim Pires A. e de sua primeira mulher, D. Margarida Pires Ribeiro, e, pela linha varonil, bisneta do referido Pedro Soares de A.. Entrou, pois, esta esclarecida linhagem nos Duques de Bragança, de onde se derivou a muitas casas ilustres e gerou a dinastia que, depois de 1-XII-1640, reinou em Portugal. Quase todas as casas soberanas europeias têm sangue dos Alvins.