Portugûes
Família descendente, por legítima varonia, do capitão Jerónimo Gonçalves dos Santos e de sua mulher D. Mariana-Rita Alves. O capitão Jerónimo Gonçalves dos Santos, combatente das invasões francesas (1809 a 1812) e das guerras civis (1823 a 1834), esteve duas vezes exilado em Espanha (1823 e 1827-28), implicado na "Abrilada" (30.4.1824), preso e deportado como "conhecido realista" e membro do "partido-infantista" (1824-25), nomeado ajudante de campo do visconde de Montalegre (15.2.1827), promovido por méritos em campanha no recontro da Barroca d'Alva (1.1.1834), convencionado de Évora Monte (26.5.1834), cavaleiro da o. da Conceição (14.10.1829), Cruz das campanhas peninsulares e Medalha "À heróica fidelidade transmontana" (28.6.1823); muito privado da imperatriz-rainha D. Carlota Joaquina e d'el-Rei D. Miguel I, que o nomeou para a sua casa com o foro de reposteiro fidalgo de Real Câmara, com 606 réis de moradia por mês e 8 200 réis de vestiária por ano (alvará de 21.3.1831). Pelo casamento de seu neto Alfredo-Carlos Gonçalves dos Santos com D. Ermelinda-da-Conceição Portocarrero de Almada Santa-Bárbra, neta da última morgada da quinta da Carapinha, nos Cadafais, coube aos seus descendentes a representação do nome da família Portocarrero de Almada, que reivindicaram legalmente (portaria do ministro da Justiça de 11.9.1959), autorizando-os a retomar o nome de seus maiores). Os Portocarrero de Almada descendiam de Pedro Carreiro, juiz ordinário dos feitos de Lisboa.