Portugûes
Família de origem francesa que passou a Portugal no século XVIII, na pessoa de João Alexandre de C., oficial do exército, fidalgo da Casa Real de França, engenheiro do Rei, que esteve ao serviço do Exercito Português. Em 1757 comandava o Regimento de Artilharia do Alentejo. For promovido a sargento-mor de batalha com exercíto no Corpo de Engenheiros a 8 de Março do mesmo ano. Em 1762 foi promovido a marechal-de-campo, vivendo na praça de Estremoz. Seu pai chamava-se Alexandre de C., também fidalgo da Casa do Rei de França, cavaleiro da Ordem de S. Luís e capitão do regimento da Champagne, e suia mãe Maria Joana Felier. Era neto paterno de António de C., fidalgo da mesma Casa, capitão do castelo de Fresne, e de sua mulher, Isabel Noble; e bisneto, por linha varonil, de Francisco Lemercier, outrossim fidalgo da Casa Real, com o foro de gentil-homem ordinário da Câmara dos Reis de França, senhor de C. e de outros terras. João Alexandre de C. foi casado com Ana de Saint-Aubin Legros, de quem teve Teodósio Constantino de C. e outros filhos que serviram na Índia. Uma sobrinha de João Alexandre de C., por nome Maria Francisca de C., justificou a sua nobreza em França, a qual alcançou duzentos anos e ficou apensa à justificação de seu sobrinho Teodósio Constantino de C., a quem se passou Carta de brasão a 22-VI-1780, com as armas do seu apelido, que são: de prata, com faixa de negro, acompanhada, em chefe, de três trevos, e, em ponta, de três merletas, postas 2 e 1, tudo de negro.