Portugûes
Este apelido foi orgináriamente patronímico, pelo que há diversas famílias que o usam sem proveniência comun. Entre as famílias que usam este apelido, uma das mais notáveis em Portugal foi a dos Garcias de Chaves, que segundo certos genealogistas vem de Luís de Mendanha, fidalgo asturiano, do tempo de D. João II de Castela, e de sua mulher, D. Ana, filha de Afonso G. de Chaves, de cujo matrimónio foi filho, ou, como outros querem, neto Pedro G. de Chaves. Este Pedro G. de Chaves ou Pedro Afonso G. viveu em Portugal, era homem honrado e rico, morador em Almeida, e instituiu a capela de S. João na Misericórdia da mesma vila. Deixou geração que entrou em grandes casas. Outras família deste apelido foi a dos Garcias Mascarenhas, de Beira, cujo ascendente mais antigo que se conhece é Marcos G. Mascarenhas, talvez ainda nascido no século XV, que se casou em Valezim co uma filha de Martim Anes, pessoa principal, de cujo matrimónio provém, julga-se, parte da nobreza da referida província. Há, ainda, os Garcias de Gondim cujo ascendente mais antigo que se conhece é Gonçalo G. de Gondim, bisavô por varonia de Gaspas Rodrigues de Gondim, natural de Viana do Castelo, a quem D. João III, em 26-I-1543, deu Carta de brasão de armas por descender da geração dos Garcias de Gondim. Timbre; um leopardo do escudo.