Portugûes
Família espanhola saída da de Alvarado, que teve o seu solar nas montanhas de Santander no lugar de S., do antigo meirinhado de Trasmiera, e que actualmente pertence ao ayuntamiento de Junta del Voto, no partido judicial de Laredo. Um Pedro de S. Alvarado, nascido em Ciudad Rodrigo, por 1570, a quem os genealogistas chamaram fidalgo biscainho, certamente pela origem da família, passou a Portugal no fim do século, talvez no reinado de D. Filipe I, e se recebeu com Joana da Fonseca Ribeiro, da vila de Almeida, filha de Baltasar Correia, da ilha da Madeira, e de sua mulher Ana de Escovar, esta neta do grão Diogo da Fonseca alcaide-mor de Almeida e embaixador de D. Afonso V a Castela. Viveu em vilar Maior, onde exercitava un ofício na Alfândega. Deste casamento deixou geração, que seguiu o pelido de S. o qual se difundiu na província da Beira. Está errado quanto se diz acerca do apelido S. e suas armas no dicionário Portugal pois as que ali se descrevem defeituosamente, são as dos Botelhos, pintados com as dos Cortes-Reais em um tecto da casa vinculada da Aguieira, aldeia da freguesia do Carvalhal Redondo, concelho de Nelas, que entrou na família dos S. Botes, pelo casameto de um deles com uma senhora da família dos Botelhos Corte-Reais, da vila de Linhares.