Portugûes
Apelido antigo, de origem patronímica, derivado do nome próprio Teodoro, que depois de transmitido como sobrenome não se pluralizou, como sucedeu com outros da mesma natureza, como Gonçalves, que significava filho de Gonçalo, Rodrigues, filho de Rodrigo, e tantos outros. Assim. nasceram várias famílias não só em Portugal como em Espanha, em cujas Chancelarias, aliás, as armas aqui indicadas foram registadas. São elas citadas no Repertório de Blasones de la Comunidad Hispanica, obra do Instituto Salazar y Castro, da autoria de Vicente Cadenas y Vincent, onde se alude à antiguidade do seu uso, não se indicando, contudo, em qual dos reinos peninsulares teria tido as suas origens mais remotas. Sabe-se é que muitos dos Teodoro apresentaram provas da antiguidade do uso do apelido para ingresso nas Ordens de Santiago, Calatrava, Alcántara, e Montesa, existindo documentação sobre eles nas Reais Chancelarias de Valladolid e Granada e na Real Audiencia de Oviedo. Dividindo-se em ilustres ramos, espalharam-se um pouco por toda a península ibérica, passando ainda às Canárias, ao Brasil e á América do Sul, onde ainda hoje existem famílias deste apelido.