Portugûes
Parece que a família dos Abarcas provém de D. Pedro de Guevara, criado por D. Sancho A., Rei de Navarra, de quem tomou o apelido, e teve seu solar no Reino de Aragão. A família dos Abarcas aspalhou-se por vários pontos da Espanha e deu origem a diversos ramos que se difereçaram nas armas. De um deles, que as tomara na batalha as Navas de Tolosa, descendeu D. Afonso A., que se casou com D. Teodora de Andrade, de cujo matrimónio nasceu D. Francisca A., a qual se recebeu com António Lopes Galhardo, governador de praça de Salvaterra em Castela, feito prisioneiro pelos Portugueses quando a tomaram. Pass ou a Portugal, servindo D. João IV na província da Beira com a patente de tenente-general de Cavalaria. Este António Lopes Galhardo era filhio de Diogo Lopes Galhardo, fidalgo castelhano, governador da praça de Larache e que morreu ao defendê-la quando foi tomada pelos mouros de Mequinez. Do casamento de António Lopes Galhardo com D. Francisca A. nasceram D. Diogo Lopes Galhardo e D. Josefa Manuela Galhardo e A., aquele pai de outro António Lopes, Galhardo, que teve Carta de brasão de armas, poir sucessão, com as dos Galhardos e dos Abarcas, concedida em 13-IX-1750, e esta última mulher de Máximo da Silva, de quem teve D. José Pedro Galhardo da Silva e Abarca, que também houve Carta de brasão com as armas mencionadas. Nos princípios do século XV foi para a ilha Terceria D. Pedro Abarca, fidalgo de Tui, e a sua descendência se ligou desde logo às principais famílias portuguesas.