Portugûes
Antiga família minhota que parece provir da dos Velhos. Fernandes de C., que viveu no reinado de D. Afonso III, tomou o apelido da quinta e torre de C., na freguesia de Santa Eufémia de C., termo de Ponte do Lima, na qual viveu, sendo, pois, o Paço Vedro de C. o seu solar. Dos condes da Covilhã: família descendente de Vicente Ribeiro Calheiros e de sua mulher D. Maria de Brito e Moura, que foram pais de José-Maria de A. Calheiros, último Correi-mór de Tomar, fidalgo cavaleiro da C. R. (5.6.1836), comendador da o. de Cristo, etc., que n. em Valezim, Seia, em 1790 e f. a 17.3.1863. Do seu casamento com D. Maria-Teresa Simões nasceu José-Maria de A. Calheiros que casando com D. Marcelina Henriques foram pais de Cândido-Augusto de A. Calheiros, 1º conde de Refúgio em duas vidas (dec. de 6.10.1891), mudado em 1º conde da Covilhã (dec. de 16.2.1898), deputado da Nação (1885-86), presidente da Câmara municipal e da Associação Comercial e Industrial da Covilhã, director do Banco da Covilhã, fundador das estâncias termais de Unhais da Serra, chefe político e pessoa de grande prestígio na Covilhã, grã-cruz e comendador da o. do Mérito Industrial, comendador da o. de Carlos III de Espanha, etc, que n. em Valezim, Seia, a 5.4.1840 e f. no Refúgio, Covilhã, a 11.10.1904, tendo c. em Lisboa, a 15.8.1873, com sua prima D. Ana-Cândida do Quental da Câmara Carvalhal Esmeraldo Freire de Calherios, filha do conselheiro Alexandre-Augusto Freire de Calheiros e mulher D. Maria-Vicência do Quental.