Portugûes
Patronímico de Fernando, pelo que o actual apelido não tem uma só origem. Há diversas famílias deste apelido, duas das quais têm armas próprias. Diogo F. Correia, feitor de D. João II na Flandres e cavaleiro da sua Casa, pelos grandes serviços prestados ao Imperador Maximiliano I em 1488, com dinheiro, recebeu deste mercê de armas novas. A Alguns F. que bada deviam ter de comum com Diogo F. Correia, deram os reis de armas como representando o apelido F. as que o Imperador Maximiliano lhe concedeu, alterando a ordem dos quartéis. Dos viscondes do Porto Formoso: família descendente, por legítima varonia, do capitão Joaquim Fernandes Gil (n. em S. Martinho, Tavarede, em 1792 e f. na freg. Matriz, Ponta Delgada, a 1.6.1861), filho de Manuel-Caetano Gil e de sua mulher Encarnação Marques, de Tavarede, o qual passou à ilha de S. Miguel, onde se estabeleceu como armador e negociante de grosso trato e teve grande importância no comércio de laranja. Casou em 1ª núpcias, na freg. Matriz, Ponta Delgada, a 17.2.1819, com Maria-Isabel de Melo (n. ib. a 4.5.1794 e f. ib. a 7.3.1825), filha de Inácio-José de Melo, comerciante, nat. de Vila do Porto, na ilha de S.ta Maria, e de sua mulher Ana-Joaquina Rosa, de Ponta Delgada; e em 2ª, também na freg. Matriz, Ponta Delgada, a 30.6.1827, com sua cunhada Margarida-Joana de Melo, de quem teve, única, D. Mariana-Augusta Gil, a qual c. ib., a 4.5.1843, com José Rodriguez Tarujo dos Santos (f. em Lisboa em 3.1876), c. g.