Portugûes
Família espanhola conforme se diz, originária do lugar de Fontoura, nas Astúrias. Nas províncias de Trás-os-Montes, do Minho e da Beira, há povoados de igual nome, que podem ser a origem da família deste apelido em Portugal. O mais antigo que os genealogistas indicam nos seus títulos é Pedrio de F., morador em Chaves, onde casou com Leonor Rodrigues de Araújo, de quem proveio descendência, que continuou o apelido. Outra família descende, em legítima varonia, de Manuel da F. que foi fidalgo da Casa dos duquees de Bragança e mordomo-mór do 5º duque, D. Teodósio, e tem a sua sepultura armoriada (Fontouras e Carneiros) na Colegiada de Chaves. Entre outros foram seus netos Pedro da F. Carneiro, F.C.R., o primeiro que em Chavez fez aclamar D. João IV, e António Carneiro da F., também F.C.R., familiar do Santo Ofício, casado com D. Maria Taveira de Magalhães, e Francisco Carneiro da F. casado com Maria Rodrigues, de Pedrógão. Destes foi trineto Manuel Rodrigues da F. que se casou em Miranda do Douro, em 1750, com D. Maria da Guerra e Faria Rebelo, pais do sargento-mór da infantaria de Bragança e governador de praça de Miranda do Douro, Pedro da Guerra Rebelo da F. que nasceu em 1751 e casou, a 9.1.1797, com D. Ana-Gertrudes Afonso (dos Afonsos, de Babe). Do casamento de Pedro da Guerra Rebelo da F. com D. Ana-Gertrudes Afonso foi filho primogénito João-Evangelista da Guerra Rebelo da F., capitão do batalhão de voluntários realistas de Bragança.