Portugûes
Família italiana, uma das vinte e oito nobres da república de Génova, onde se chamave Gentile. Veio para Portugal um membro seu, que serviu nas guerras. Este família passou depois ao Brasil e teve o governo da cidade do Grão-Pará. Outra família: de Marçal Nunes, almirante das armadas dos Reis D. João III e D. Sebastião e governador das galés do reino, e de sua mulher D. Vera G., foi filho primogénito Ruy Nunes da Costa G., fidalgo da C. R., senhor da quinta do G., que casou com D. Inês Freire de Andrade e Lima e dela teve D. Maria da Costa G., que foi herdeira da casa. Esta senhora casou com Tomé de Pina e Vasconcelos, escrivão do consulado da alfândega de Lisboa (filho do dr. Pedro Alves Dias de Alarcão, vedor geral da província do Alentejo, e de sua mulher D. Ana-Mância de Vasconcelos) e de ambos nasceu: António da Costa G., morador em Lisboa, fidalgo de cota de armas (1718), casado com D. Maria de Azevedo Coutinho. Deste casal foi neta D. Maria-Felismina-Perpétua de Azevedo Coutinho (irmã de D. José-Nicolau de Azevedo Coutinho G., freire da o. de Aviz, primeiro prelado de Cuiabá, no Brasil, com o título de bispo de Zoara e depois bispo de Goiaz e deão da capela real de Vila Viçosa, n. em 1742 e f. em 1808). D. Maria Felismina, representante da família por morte de seu irmão, casou com o desembargador do Porto Bernardino-António de Faria e Barros, e ambos foram os 4º avós do actual representante desta família. Fidalgos de cota de armas (26.5.1718).