Portugûes
Embora seja patronímico, não parece haver me Portugal mais do que três famílias deste nome, vindas de Espanha, a primeria no tempo de D. João I. O., Osoiro, Osouro, Isoiro ou Isouro são vozes com que aparece este nome derivando de algunas o patronímico com forma genitiva: Osores, Osoures. Este também se lê em documentos escrito Disouro, Disoiro e Zores. Se bem que a forma perfeita do patronímico seja Osores, em Portugal a que prevaleceu não foi a do genitivo mas a do nominativo. De D. Martim Osores, senhor da casa da Feães, na Galiza, foi filho O. Martins, que passou a Portugal e teve o senhorio da Vila e Figueiró da Granja e dos lugares de Santa Eufêmea, Arco Vieiro e Penaforte, Casou com D. Elvia Dias, filha de Diogo Martins Machado e meta de Martim Machao. Seu filgho Diogo Osores, secedeu nos mesmos senhorios, foi alcaide-mor de Trancoso, recebeu-se com D. Usenda Pires Frajão, filha bastarda legitimada de D. Pedro Homeme, senhor da Lajeosa, de que teve a O. Dias, que sucedeu na cada paterna e se consorciou com Brites da Fonseca, viúva da Fernão da Granja de Moura, alcaide-mor de Lamego no tempo dos reis D. João I e D. Daurte, a qual era filha de Afonso Vaz da Fonseca, alcaside-mor de Marialva, Moreira e Sabugal e de sua mulher Mécia Lopes Pacheco. Do referido matrimónio nasceram muitos filhos, que propagaram o apelido O., usado só ou seguido do de Fonseca.