Portugûes
Apelido que primitivamente foi patronímico de Mendo, nome próprio caído em desuso, pelo que assim se formaram várias famílias.Algumas delas trazem por armas: Partido: o primeiro de vermelho, com um braço armado de prata, movente da partição, empunhando una espada do mesmo guarnecida de ouro, com a ponta para baixo, enfiando um broquel do mesmo; o segundo de ouro, pleno. Timbre: o braço do escudo, com a espada levantada. Outros usam as seguintes armas: Cortado: o primeiro de azul, com um muro ameiado flanqueado de duas torres de prata, lavrado e aberto de negro; o segundo partido: o primeiro de vermelho, com uma cabeça de mouro cortada de vermelho e fotada de prata e de azul, o segundo de vermelho, com três lanças de prata, hasteadas de ouro, com os ferros para cima, postas 2 e 1. Timbre: a cabeça de mouro do escudo. Estas armas são as que forma concedidas em 1520 a Menuel Mendes com o apelido de Tânger, alteradas. Assim se passaram vários Cartas de Brasão, atribuindo-as ao apelido Mendes. A Rui Mendes, Cônsul em Antuérpia em 1566, usava as abaixo descritas, que se vêem no selo com que firmou em 7 de Agosto do referido ano uma sua carta dirigida a Pedro de Alcáçova Carneiro.Outros as tiveram depois, tais como António Coutinho Mendes de Carvalho, Doutor da Univ.de Coimbra,em 1807; a Sebastião Mendes de Azevedo, Cavaleiro Fidalgo da Casa Real, em 1538,a Domingos Mendes, Cavaleiro da Ordem de Cristo, em 1773, a Francisco da Silva Mendes, Cavaleiro de Cristo, de Viseu, em 1818, e a vários outros.