Portugûes
Família dos fins de século XIII ou princípiios do seguite conforme se supõe, pois o mais antigo do nome é Joane Anes P., cujo apelido tomou do lugar de P., junto de Lisboa hoje da freguesia de Nossa Senhora de Fátima da mesma cidade, onde possuá uma quinta. Instituiu Joane Anes un vínculo de capela na igreja a de S. Domingos, onde foi enterrado com sua mulher e filho. Este ou seu filho de igual nome teve o ofício de alvazil-geral de Lisboa e se recebeu com. D. Sancha Pires, de quem nasceu D. Brites P., que contraiu matrimónio com Lourenço Álvares de Carvalhosa filho de Martim Afonso de Carvalhosa, senhor a quinta honrada de Carvalhosa que nas Inquirições, do Reino se provou pertencer-lhe, a qual ficava na freguesia de São Romão da Remidas boje de Carvalhosa no concelho de Marco de Canaveses. Lourenço Álvares de Carvalhosa foi senhor da Honra de Carvalhosa esteve com D. Afonso IV na batalha do Salado teve a alcaidaria de Celorico de Basto pro mercê de D. Pedro I e possuiu o título de vassalo. De D. Brites P. e de seu marido, Lourenço Álvares de Carvalhosa nasceu Gomes Lourenço P., fildago muito honrado da casa de D. João I e seu coperio-mor, senhor do ssolar de Carvalhosa e da quinta da Granja em Torres Vedras, administrador da capel instituída por Joane Anes P., senhor dos dízimos da Enxara, alcaide de Celorico de Basto e casado com Leonor Álvares, de quem provierma os Carvalhosas P., visto se terem reunido as representações das duas famílias.