Portugûes
Descende a família dos Câmaras da dos Zarcos, antida em Portugal. João Gonçalves Zarco, cavaleiro da Casa do Infante D. Henrique, que o armou cavaleiro na tomada de Ceuta, foi criado do Infante D. Fernando e o descobridor da Madeira, o que fez por ordem do Infante D. Henrique, que em recompensa lhe deu a capitania dela. Por ter desembarcado junto do Funchal, no sítio chamado C. de Lobos, lhe deu D. Afonso V, por Carta de 4-VII-1460, o apelido de C. de Lobos com armas novas, falantes. O apelido não se continuou na forma originária, mas sòmente na de C.. João Gonçalves da C. de Lobos casou com Constança Rodrigues de Sá, filha de Rodriguo Anes de Sá e de Mécia Rodrigues do Avelar, de quem teve numerosa geração que levou o sangue e apelido dos C. às mais ilustres famílias. Outra família descendente, por legítima varonia, de Rui Fernandes Homem que se estabeleceu na ilha da Madeira, onde f. em 1504, e tinha c. em Lisboa, em 1ª núpcias, com Guiomar Dias. De ambos foi 3º neto António da Silva Barreto (1571-1633), suc. na casa e morgados de seus pais, marido de D. Filipa de Aguiar da C., filha h.ª de Fernão de Moraes de Vasconcelos e mulher D. Maria da C. (filha de André de Aguiar da C. e mulher D. Leonor Leme). O 1º membro deste família que juntou os apelidos C. e Leme foi o tenente-general da ilha da Madeira Inácio da C. Leme (neto do citado António da Silva Barreto), moço fidalgo da C. R. (24.5.1689) e cavaleiro da o. de Cristo (28.4.1693).