Portugûes
Apelido de uso antigo derivado da proeminência desse traço físico, da mesma forma que nasceram outros da mesma natureza como Moreno, Ruivo, Louro, etc. Aqueles que por essa razão assim começaram a ser chamados, transmitiram, posteriormente, essa designação a seus filhos e netos já com a forma de apelido. Assim terão surgido várias famílias não só em Portugal como em Espanha, em cujas Chancelarias, aliás, as armas aqui inicadas foram usadas. Os genealogistas espanhóis não indicam onde tiveram as suas origens mais remotas, salientando, no entanto, que muitos dos Rosado apresentaram provas da antiguidade e nobreza do seu apelido para ingresso nas Ordens de Santiago, Calatrava, Alcántara, e Montesa. Também em Portugal, onde se fixaram sobretudo na região do Alentejo,se distinguiram em diversas épocas quer no reino, quer em África, India ou Brasil, recebendo, por isso, dos soberanos portugueses diferentes Mercês Régias. Foi o caso de António Rosado a quem, pelos serviços prestados durante a Restauração nas Armadas do Brasil, e na Embaixada a França do Marquês de Niza, foi concedida em 6.10.1646 uma tença na Comenda de Proença, da Ordem de Cristo, ou de António Rosado de Mendonça, a quem El-Rei D.João IV fez em 18.4.1643 Cavaleiro da Ordem de Santiago, pelos seus feitos militares em Mazagão, Marrocos, e em Pernambuco, Brasil, acabando por ser levado prisioneiro para a Holanda. De uns como outros ficou descendência que prolongou o uso do apelido até à actualidade.