Cognome

Caldas

Portugûes

Procedem de D. Garcia Rodrigues de C., rico-homem de pendão e caldeira, natural do Reino das Astúrias, que se diz ser da Casa do senhores de Caldelas. Tomou partido contra D. Henrique. Conde de Trastamara, nas lutas havidas com seu irmão o Rei de Castela D. Pedro, o Cruel, pelo que, quando este foi vencido e aquele, com o nome de Henrique II, subiu ao trono, teve de fugir à sua vigança, vindo para Portugal na companhia de D. Fernão Anes de Lima, seu parente. Recebeu-se com D. Leonor de Luís Gonçalves de Sousa e de sua mulher, D. Leonor de Magalhães, senhora que lhe levou em dote as quintas da Solda, Camposa e S. Martinho de Vascões, em Coura; a apresentação da igreja de Camposa, na vila dos Arcos, e de S. Martinho de Vascões; a quinta de Vila Verde e do Paço de Coura, na freguesia de Vascões. Seus filhos continuaram o apelido. Desta família e das suas armas dizia-se, como informa o Padre António Soares de Albergaria no primeiro terço de século XVII: "De Caldas ne, armas nem almas". Timbre: um cipreste do escudo.

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