Portugûes
Família da Galiza, muito antiga, cujo ascendente mais remoto que se conhece é Diogo Peres Galego, cavaleiro da Casa de Santa Marta de Ortigueira. Foi seu filho Soeiro Dias G., casado com D. Inês Garcia de Seabra, pais de Pedro Garcia G., senhor de Santa Marta de Ortigueira, e casado com D. Teresa Nunes Maldonado, irmã de D. Ermesenda Nunes Maldonado, mulher de D. Paio Mendes de Soutomaior. Tiveram diversos filhos: João Peres G., morto no ano de 1268, casado com D. Maria Tenório, e progenitor dos Fajardos; D. Fernão Peres G., mestre da Ordem de Alcântara, falecido em 1296; Estêvão Peres G.; D. Estefânia Peres G., mulher de D. Pedro Fernandes de Trava, pais de D. Gonçalo Peres, mestre de Alcântara, morto no ano de 1312; D. Inês Peres, casado com Pedro Anes Redondo, com geração; D. Sancha Peres, freira, e D. Maior Peres Galego, que se recebeu com Fernão Aires de Meira, senhor da Casa de Meira, na Galiza. Não se conhece a ligação destes primeiros Galegos com os que houve posteriormente. Afonso G. de Andrade, fidalgo galego e primo coirmão do Conde de Ourém, João Fernandes Andeiro, passou a Portugal, casando-se com D. Maria Anes Ribeira, irmã de D. Maria de Sousa, mulher do primeiro conde de Marialva. D. Vasco Fernandes Coutinho, teve geração que em breve abandonou o apelido de G. e seguiu o apelido Galego e seguiu o de Andrade. João G., que também era dos de Ortigueira, teve por filha a Leonor Fernandes G., casada nobremente em Olivença com Francisco de Magalhães Cabeça de Vaca.