Cognome

Giraldes

Portugûes

É patronímico que se converteu em apelido, pronunciando-se e escrevendo-se de ambos os mondos. Há diversas famílias assim designadas, por a origem do nome ser o nome próprio G. Uma das famílias G. portuguesa usa as seguintes armas: Esquartelado: o primeiro e o quarto, de azul, com três flores-de-lis de ouro; o segundo, de prata, com um pé de trigo espigado de verde; o terceiro, de prata, com uma cabeça humana de sua cor, de cabelos ruivos. De Florença, terra da sua naturalidade, passaram a Portugal os irmãos Lucas e Nocolau Giraldes, pessoas nobres. Tiveram grande negócio neste Reino e no Estado da Índia e passavam créditos aos ministros que El-Rei mandava ao estrangèiro. Fundaram casas nobres no Largo do Correiro, com as suas armas e a inscrição: Giraldes de Florência, ao pé do leão do escudo. Lucas Giraldes serviu o Rei D. Manuel com seu dinheiro, que, em França, mandou dar por seus agentes a João Vaz de Caminha, em 1520, para cousas do serviço do mesmo soberano, e a António de Azevedo. Comprou o mesmo Lucas G. a capitania do Ilhés a Jerónimo de Figueiredo de Alarcão. Morreu solteiro, deixando dois filhos, Francisco G. e D. Luísa G., que se casaram e tiveram geração. Timbre: o leão do escudo.

De prata, com um leão de negro, coroado de ouro. Alias: Esquartelado: o primeiro e o quarto, de azul, com três flores-de-lis de ouro; o segundo, de prata, com um pé de trigo espigado de verde; o terceiro, de prata, com uma cabeça humana de sua cor, de cabelos ruivos.

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