Portugûes
Procede esta família da dos Coutinhos. Vasco Fernandes Coutinho, senhor do couto de Leomil, meirinho-mor do Reino na comarca da Beira, vencedor dos Castelhanos na batalha que lhes deu junto de Trancoso, em cuja vila habitava, e ganhador dos castelos e Marialva, Moreira e Sabugal, casou com D. Brites Gonçalves de Moura, filha de Gonçalo Vasques de Moura e de sua mulher, D. Leonor Gonçalves de Sequeira, nascendo deste matrimónio Gonçalo Vaz Coutinho. Este Gonçalo Vaz Coutinho foi marechal do Reino, alcaide de Trancoso e Lamego, copeiro-mor da Rainha D. Filipa. mulher de D. João I, senhor de Leomil, e se recebeu a primeira vez com D. Leonor Gonçalves de Azevedo, filha de Gonçalo Vaz de Azevedo, marechal do Reino e de sua mulher D. Inês Afonso. Entre vários filhos que houve deste matrimónio foi um deles Álvaro Gonçalves Coutinho, chamado o Mogriço, que se diz ter sido esforçado cavaleiro e haver ido com mais onze portugueses a Inglaterra desafrontar outras tantas damas, o qual, conforme escreveram alguns, foi casado com D. Isabel de Castro, filha ilegítima de D. Pedro de Castro, senhor do Cadaval. Afirmam certos autores que não houve geração deste casamento e que ele lhe casou grandes diferenças com os parertes de sua mulher, com quem se recebera por amores. Outros genealogistas dizem que teve por filho Gonçalo Álvares Magriço e, ainda outros, que também eram seus filhos Pedro de Vaz Moura Coutinho e Álvaro de Moura Coutinho.