Cognome

Metelo

Portugûes

Família da província da Beira, cujo ascendente mais antigo que se conhece é Vicente Domingues, morador em Valongo, terno de Pinhel, onde herdou um morgado instituído em 15 de Agosto de 1357 por Sancho Martins e sua mulher, Maria Domingues, irmão do referido Vicente Domingues. Foi este, pai aou avô de Fernão Vaz, escudeiro-fidalgo, que, por sua vez, o foi de João Fernades, escudeiro, casado com Branca M.. Tiveram dois filhos: João M., que herdou o morgado e morreu sem geração, e Pedro M., escudero, que viveu pelos anos de 1490 e foi casado com Isabel do Cocho, filha de Pedro do Cocho, de quem procedem os do apelido de M., na Beira. Ignora-se os os Matelas da Estremadura e Alentejo têm a mesma origem. O apelido, nos princípios do sécudlo XVII, transformou-se em M., forma por que hoje é usado. Timbre: duas esporas de ouro com as rosetas para baizo e as correias de vermelho. Em duas Cartas de brasão do século XVIII deram-se as mesmas armas, atribuindo-as ao apelido Metelo, com o timbre modificado deste modo: Um braço armado de prata, com duas esporas e ouro pendentes da mão por correiras de vermelho.

De prata, com uma faixa de vermelho, e um chefe endenteado de três peças do mesmo, cada peça carregada de uma moleta de oito pontas de ouro.

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