Portugûes
Família, espanhola, cujo apelido foi tomado da vila de Narváez, da qual possuía o senhorio por 1264 Sancho Rodrigues de N. que esteve na conquista de Baeça aos Mouros e aí ficou herdado, por ser um dos trezentos infanções que quem se repartiram os bens dos vencidos. Recebeu-se com D. Joana, da qual teve Joaõ Rodrigues de N., que serviu o Rei D. Jaime de Aragão na conquista do Reino de Valência, casado com D. Teresa de Guevara. Destes foi oitavo neto, por linha varonil, D. Rodrigo de N., governador de praça de Gibraltar, que contriu matrimónio com sua parenta D. Madalena de Gusmão pais de D. Rodrigo de N. que passou a Portugal e aqui se recebeu com Francisca de Freitas, filha de Cosme de Alvarenga e de sua mulher, Francisca de Freitas. Deste último D. Rodrigo de N. e de sua mulher, Francisca de Freitas, nasceu Francisco de N., que se casou com sua parenta Cecília de Freitas e teve Francisca de Freitas de N., mulher de seu parente Luís de Matos, homem nobre de Montemor-o-Velho, de quem houve a Francisco de Matos, de N., alferes do regimento da armada real em serviço de D. Afonso VI, o qual se recebeu com D. Maria de Encarnação de Sá. Destes foi filho Valério José de Freitas N., cavaleiro professo da Ordem de Cristo, governador do castelo de Lisboa, com patente de ajudante, a quem se passou carta de brasão de armas de sucessão a 11 de Setembro de 1756 com as armas dos N. e Freitas. Timbre: Uma flor-de-lis- do escudo.