Portugûes
É natural, que nem todas as famílias que usam o apelido de P. provenham da dos P. de Probém, porquanto a parlavra P. não só é topónimo relativamente vulgar, tanto em Portugal como na Espanha, mas, também, porque há várias, casas antigas que conservaram a primitiva designação de paços, quer sejam dentro de quintas, quer não. Pode, até, o topónimo P. e a casa ou Quinta do P. ter dado lugar ao apelido de P. porque o povo tem, sobretudo em certas regiões, tendência a pluralizar. Das famílias que hoje usam o apelido, pouco numerosas, parece que todas, ou pelo menos, a maioria, se assinam Passos, erradamente, pois a origem da palavra é sem dúvida palácio e, portant, não, admite tal grafia. Dizem os linhagistas que a família dos P. de Probém é muito antiga porque já membros dela se encontraram na batalha do Guadalete, onde os Mouros venceram o Reu D. Ramiro mas que com a perda de Espanha igualmente se perderam muitas ntoícias, pelo que não há possibilidade de ligar os mais antigos deste apelido com os que aparecem no tempo de D. Bernudo II, rei de Leão. Neste reinado viveu Recardeo de P. de Probém e seu filho Garcia de P. de Probém, que figuram em uma doação feita por aquele monarca a Gondemaro de Quinhones. Recaredo e P. de Probém foi senhor do Vale de Probém junto de Redondela e esteve na guerra contra os Mouros, quando entram na Galiza capitaneados por Almansor.