Portugûes
Provém esta família de D. Mem de Gundar natural das Astúrias fidalgo que veio com o conde D. Henrique em seviço da rainha D. Teresa. Casou na Galizia com D. Goda, foi fidalgo muito principal que assistiu no concelho de Gestão alcaide de Celorico de Basto, fundador do mosteiro de freiras da Ordem de S. Bento, senhor da S. Salvador de Lafões e sepultado em Telões. Teve diversos filhos e entre eles D. Egas Mendes de Gundar casado com D. Maria Viegas ou D. Maior Pais Pinto, do quel foi neto ou bisneto Lourenço do R., senhor da quinta de Rossas, contemporâneo dos reis D. Sancho II e D. Afonso III. Deixou geração que continuou o apelido, que parece ser tomado da honra do, no lugar de Lordelo, concelho de Lanhoso. De Torres Vedras: família descendente, por varonia, dos Regos de Barcelos, através de Manuel do R. de Magalhães, cavaleiro fidalgo da C. R., vereador da Câmara e provedor da Misericórdia de então vila de Torres, e de sua mulher D, Catarina de Figueiroa, filha herd.ª de João de Figueiroa, cavaleiro fidalgo da C. R., escrivão proprietário da Câmara da dita vila (descendente de Martim de Figueiroa, fidalgo da Corunha, estabelecido no Porto cerca de 1415), e de sua mulher D. Isabel de Aguiar Leitão. Daquele casal foi filho João de Figueiroa R., bapt. na ig. de S.ta Maria do Castelo da vila de Torre a 9.9.1606, o qual foi fidalgo de cota de armas, capitão de auxiliares e de ordenanças da comarca de Torres Vedras, procurador às Côrtes de Lisboa em 1642, etc.