Portugûes
Família antiga e nobre do condado da Flandres, onde teve cargos principais e, nomeadamente, os de burgomestres e vereadores das cidades de Bruges, e Dermonde, até às perturbações, que se deram nos Países Baixos, durante as quais, pela sua fidelidade ao Catolicismo e aos soberanos que precederam o Imperador e haver perdido a maior parte dos seus bens, se lançou em o negócia, seguindo e exemplo de outra famílias nobres, para se precaverem da ruína completa. Passou a Antuérpia e aí se estabeleceu vivendo sempre com lustro e ocupando cargos honorosos, entre eles o de esmoler-mor. Jácom van Prate, filho de António van Praet, nascido em 1598, e de Joana de Freres, casados em 1624, veio para Portugal e aqui se recebeu com D. Micaela da Silva nascida no ano de 1607 em Figueiró dos Vinhos, flha de Gaspar da Silva e de Teresa de Sousa. Foram seus filhos D. Joana Micaela van Praet, que se recebeu com Henrique Jansen Moller, cavaleiro da Ordem de Cristo, desembargador e vedor da Fazenda do Infante D. Miguel, com geração; Jácome van Praet, familiar do Santo Ofício em descendência; António van Praet; e D. Teresa Crisóstoma van Praet, mulher de seu primeiro corção João Baptista van Zeller, instituidor do morgado dos Olivais, filho de Rolando van Zeller e de sua mulher António van Praet, com geração.